segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

ESPECIAL - Filmes que poderiam ser lidos



Há muito tempo atrás, quando gnomos fumavam maconha e o metal era a lei, eu disse que faria algo bem legal, tanto para compensar o livro tosco sobre o qual eu escrevi, quanto para fazer valer a pena o looooongo tempo de espera entre uma postagem e outra... Mas não me culpe! Ultimamente, meus sites e blogs preferidos, muitos deles fonte de minha inspiração e procrastinação, têm se atualizado um pouco menos que os ícones do Windows.
O ícone de “salvar” do Word ainda é um disquete!
Enfim, a culpa não é minha, só isso vocês precisam saber!
E voltando ao especial, eu já havia pensado em falar sobre filmes aqui também, mas o título do blog perderia um pouco seu sentido, e não posso modificá-lo, uma vez que milhões de pessoas ao redor do mundo já o conhecem e apreciam, nesse momento indicando-o a todos os seus contatos, me fazendo chegar mais perto de ganhar dinheiro ficando sentada no sofá!
Sonhar é grátis.
Mas então, numa noite estrelada de verão, me veio a brilhante idéia de fazer um especial, falando de filmes excelentes que poderiam ser livros maravilhosos, se fossem escritos direito.
Filmes fofos e meigos, as mina pira.

E sabe no que mais elas piram? Muitos filmes do Adam Sandler. Podem não admitir, mas piram sim. E não estou falando de filmes como Gigolô por acidente, ou Tratamento de Choque, ou, benzadeus, Zohan. Estou falando de filmes que não te fazem ter vontade de vomitar. Não dariam livros grossos, certamente, mas eu arriscaria uma boa coletânea de contos.
“Por quê? Os filmes desse cara são grosseiros, com piadas péssimas, cheio de clichês, e ele nem mesmo é um bom ator!”
Bom, é, ele não é um bom ator. Pelo menos não no nível Johnny Depp. Na verdade está mais pra Kristen Stewart. Sério!

É... Mas ainda sustento que eles poderiam ser livros. Quer ver?
Começando pelo título. Como esses filmes seriam apenas uma coletânea, que tal chamá-los de “Um livro aberto e Click: leia sempre Como se Fosse a Primeira Vez”? Ou “Um Paizão & outras histórias: leia para seu Marido... E para o Larry também”? Hein? Hein?



...



AAAAAh, ficou igualzinho às piadas que ele faz nos filmes, admita!

Verdade seja dita, esses filmes fazem com que eu me sinta uma verdadeira hipócrita. Principalmente Click, porque é um dos meus filmes mais-que-preferidos-de-todos-os-tempos. Sério, ele me traz ótimas lembranças, foi o primeiro filme que me fez chorar amargamente por causa de um controle remoto!
No cinema!
Na sétima série!
Com todos os meus amigos à minha volta.
Que me zuaram o resto do ensino fundamental... OK, nem tão boas lembranças assim.
De qualquer jeito, admitam, a idéia do controle remoto foi extremamente bem bolada. Afinal, todas as pessoas nesse mundão de meu Deus já desejaram poder avançar as cenas da vida que detestaram, como um jantar desconfortável, uma briga, uma aula insuportável, ou quando sua mulher te flagrou vestindo as roupas da Kate Perry, mas cantando “Single Ladies”.

Tsc, tsc, tsc, que gafe.

Aí ele ganha o controle universal, fica feliz, parece que tudo está bem, mas aí ele percebe um grande problema, tudo começa a dar errado, ele se arrepende, faz um discurso emocionante, e no final é perdoado e todos terminam felizes, exceto aqueles que causavam problemas para o protagonista. Estes recebem uma punição extremamente humilhante, como limpar os sapatos de estranhos com a língua, ficando conformados com isso exatamente como qualquer pessoa normal não faria.
Uau, acabei de descrever o roteiro de 90% de Hollywood!
Mas, se o filme é igual a tantos outros, por que cargas d’água você quer falar sobre ele? Por que não falar sobre “Um Amor para Recordar”, como todas as garotas apaixonadinhas fazem?

Simples: o que diferencia Adam Sandler quando ele faz bons filmes, é que estes têm todos os elementos para virarem drama: um cara que tem uma péssima relação com a família e é viciado em trabalho; uma mulher que te ama, mas todo dia esquece quem você é; você é um adulto terrível, um garoto aparece do nada e você vira um pai terrível. E todos esses filmes são tratados de forma muito leve e divertida quase o tempo todo, nos fazendo relaxar assistindo ao filme... Daí de repente tudo fica sério. O cara afasta definitivamente todos que ele ama, e vê o filho seguir pelo mesmo caminho; a mulher resolve que não quer mais se lembrar de seu amor, apagando-o definitivamente da memória; a assistência social separa o garoto do pai justamente quando ele começa a se importar de verdade com o moleque. Essas situações são consideradas leves? Peloamordedeus, a última vez em que Michael Newman viu o pai parecia que tinham mergulhado meus olhos em um aquário! E quando Julian, que era um amor de garoto, promete ser um bom menino para Sonny, porque achava que ele não o queria mais? E quanto a “você pode me dar o último primeiro beijo?”?
Droga, estou chorando outra vez. Uma pausa, por favor.

*Snif Snif*

Pronto, passou.

O pior é que essas cenas nos surpreendem porque os filmes costumeiros de Adam são uma belíssima porcaria. Zohan, façam-me o favor!

Cara, como eu odeio aquele filme! Esse filme só não é pior que... Sei lá, deve existir algo por aí pior, a humanidade não para de nos surpreender desde sanduíche de buceta two girls and one cup one guy and one cup o AI-5. Se vocês conhecem algo pior... por favor, engulam, seus miseráveis guardem para si mesmos. Obrigada.
Engraçado que eu incluí “E eu vos declaro Marido... & Larry”, mas ele não é exatamente dramático, embora trate de assuntos tão delicados quanto os outros. Ou vai dizer que um cara se fingir de esposa do melhor amigo enfrentando toda a reprovação que uma das sociedades mais homofóbicas do mundo lhe darão apenas para que o Larry consiga fazer um seguro de vida para os filhos,e fazendo uma crítica sutil ao mundo enquanto isso, NÃO é um tema delicado? Plus,a maioria das piadas realmente tem graça!
De fato, deve ser o melhor trabalho que ele fez, se excluirmos sua participação em “Garota Veneno”.
E vocês já perceberam que Rob Schneider, o personagem principal do Garota, faz o melhor amigo de Sandler em “Como se Fosse a Primeira Vez”? Sim, eles se merecem, eu concordo.

Falando em piadas, um livro também eliminaria esse probleminha. O humor de Adam Sandler é tipicamente norte-americano: sexo, drogas, sexo sujo, escatologia, sexo com animais, mulheres feias/gordas/desastradas/praticamente qualquer coisa, sexo com essas garotas, um número quase infinito de piadas relacionadas a peitos de todos os tipos. Pode conferir! Esses humoristas de stand-up, essas comédias toscas, esses talk-shows dos EUA que supostamente fazem sucesso sempre parecem achar que... são engraçados. E como a maioria do público não tem interesse algum em procurar humor de verdade (ou então a Zorra Total não estaria no ar há tantos anos), a coisa fica por isso mesmo.
Mas não em um livro! Ninguém lê por inércia, por preguiça de levantar do sofá e mudar de livro. Ou seja, ou a piada é boa, ou o livro embolora na estante. É, os roteiristas teriam que pensar...
E sabe a piada mais engraçada de Click? Ele tinha acabado de voltar de uma viagem no tempo onde tinha presenciado o próprio nascimento, e houvera uma confusão com seu gênero, porque seu pênis era muito pequeno, o que gerou uma piada interna divertida na família.
Família de todo mundo que o conhecia.
Então, Michael resolve conversar com seus pais:

Newman: Hey, meu pênis cresceu um pouco depois que eu nasci, ta?
Mãe: Claro, menor não podia ficar!
Pai: Parecia um tic-tac!
Newman: Ah tá, vem cá que eu vou refrescar seu hálito, vem!
Mãe e Pai: ... Boa noite, filho.

Pais trollando os filhos, conheço sua sensação, amigo. Não, não é bom. Sim, é engraçado.

E já pensaram que louco se cada história fosse narrada por outro personagem, que não o principal? Em "Click" não daria certo, porque tudo está na cabeça dele. Bastaria que P.C. Cast escrevesse, embora ela provavelmente não aguentasse e umas quinze reviravoltas impressionantes e surpreendentes fossem acrescentadas à história. Talvez ele seria seu próprio pai, algo assim. Mas e se "O Paizão" fosse narrado pela namorada do Sonny, ou até pelo próprio garoto? (Sabia que quem interpretou o garoto foram Cole e Dylan Sprouse, os gêmeos de “Zack e Cody”?) Eu aconselharia Cornelia Funke a escrever essa história, ela é boa em colocar uma quantidade certa de melancolia nas histórias. E se no “Como se fosse a Primeira Vez”, quem narrasse fosse a própria Lucy? Com certeza levaria a delicadeza a outro nível, já que a doença dela ficaria nas entrelinhas até que a moça a descobrisse. Ainda, essa informação duraria apenas um dia, um capítulo, um parágrafo. E mais, nos causaria muita aflição, porque nos outros dias (capítulos, parágrafos) ela não saberia de mais nada. Nada que Carlos Ruiz Zafón não resolva, claro. E "Marido & Larry" seria para Luis Fernando Verissimo, claro. Nada como deixar o melhor para o mestre.


E UM FILME QUE JAMAIS PODERIA SER FOLHEADO:

O tigre e a neve


Poético e belo até o último floco de neve.
Ah, Roberto Benigni... Esse cara merece mais do que já recebeu. O homem que escreve, dirige, produz e atua em “A Vida é Bela”, merece qualquer coisa! Na verdade, ele escreve, dirige e atua em praticamente todos seus filmes! Diacho, deveria ser obrigatório passar seus filmes nas escolas, o que a Dilma anda fazendo afinal?
Além do mais, em seus filmes, seu par romântico é sempre o mesmo: Nicoletta Braschi, sua mulher na vida real.
Sabem, eu poderia dar uma ótima razão para o filme ser um livro: a mais bela declaração de amor já proferida. Em italiano, la lingua più bella del mondo, para piorar. Ou melhorar, depende do ponto de vista. Tenho certeza que muita cocota por aí caiu nessa. E muito garotinho taambém, ADMITAM! Querem saber como ela é? Tem certeza? Tudo bem, já que insistem tanto assim...

Não a deixe morrer, doutor.
Se ela morrer, podem encerrar esse show que é o mundo. Podem levá-lo, desmontar as estrelas, enrolar o céu e colocá-lo em um caminhão. Podem apagar esse Sol que eu amo tanto.
Sabe por que eu o amo tanto? Porque eu a amo quando ela ilumina o Sol.
Podem levar tudo, essas colunas, esses palácios, a areia, o vento, os sapos, as melancias maduras, o granizo, as 7 da manhã, maio, junho, julho, o manjericão, as abelhas, o mar, as abóboras, tudo! Porque nada é mais bonito que vê-la iluminada pelo Sol.
Não a deixe morrer, doutor.


...




É, o personagem de Benigni é poeta. Esse filme sempre me faz andar nas nuvens e acreditar no amor verdadeiro por um tempo. Copia, vai. Eu deixo. Só não manda por depoimento.
O problema é que acabei de anular meu argumento. Claro que é mais emocionante ver o próprio Benigni declamar, mas sua poesia pode ser imortalizada tanto com palavras ao vento, quanto presas em um papel. Logo, por que não virar livro?

Vou deixar agora meu argumento final. Suspirem. Sem o filme, não teríamos isso:

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O preço de uma lição

oi genti! hj eu qi vo ixcrever sobre um livro beEeEeEeEeM legau! Eh de um minino lindu d+++ qui...

...

O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?



(insira suas onomatopéias de brigas favoritas aqui)

Oi galera. Me desculpem, eu fiquei presa no trânsito e pedi pra minha prima ir adiantando o texto de hoje, mas percebi que era uma péssima ideia... O que aconteceu com ela? Bom, digamos que vou deixar o texto acima como uma homenagem à sua memória.
Voltando à programação normal...

Eu pensei, sinceramente em não postar hoje, e sim amanhã, dando a desculpa que eu saio no sábado à noite como uma pessoa normal, e até comentaria que a ressaca me faz escrever melhor, sem contar que eu fico muito mais divertida bêbada.
(risos)
Mas não! Eu sou sincera com vocês! A única razão para que eu não escrevesse hoje é que o livro que eu prometi é tão bobinho, mas tão bobinho, que simplesmente eu não sabia como resenhá-lo. Porém, eu fiz uma promessa, e nada melhor do que gastar meu domingo escrevendo.
Espera... Hoje é quarta!
o.O
Acho que fiquei presa no trânsito mais tempo do que pensei.
Maldito apocalipse zumbi! Sempre estragando meus planos!
Agora, como prometido, o livro bobinho.

Eu não entendi muito bem qual seria o objetivo do livro. O autor escreveu sobre suas relações amorosas, mas também sobre suas amizades, a relação (meio fria) com sua família, o trabalho, mas em especial sobre um namoro, com uma garota bem mais nova, no qual ele realmente se apaixonou, e passou mais de cinqüenta páginas falando sobre ele, e como a garota era perfeita, como ele foi retardado em terminar, como ficou mal por terminar, como tentou reatar, como ficou pior por não conseguir reatar, e como teve a brilhante idéia de escrever um livro pra tentar voltar definitivamente.
Poizé, imagino a cara que vocês estão fazendo agora é a mesma que eu fiz durante o livro inteiro:



Sério, esse é o tipo de livro que agrada somente pessoas que achariam que uma história de amor com uma humana e um zumbi é uma boa idéia.

E eu não estou brincando, esse livro existe.
Sim, o mundo está um pouco pior agora, eu sei. Calma, calma, não chora. Tá tudo bem, shh, tudo bem...
Não vai parar de chorar? Aqui, uma música procê relaxar:


Pronto? Limpou as lágrimas? Só um comentário, eu não me horrorizei tanto com esse livro porque tinha assistido o vídeo do sanduíche de b***** alguns dias antes, então ainda estava meio entorpecida... Não recomendo nem ao meu pior inimigo aquele vídeo, Santo Deus...
Ok, vamos em frente.

Na contracapa do livro vemos escrito que é “a prova que os garotos também amam”.
Para mim, é só mais uma das muitas provas que o livro foi escrito para pré-adolescentes iludidas, adolescentes emburradas e mulheres imaturas. Porque até hoje eu não conheci nenhum garoto, rapaz ou homem que não fosse capaz de amar. A única diferença é que seres do sexo masculino não começam a sonhar com o amor quando um ser do sexo feminino sorri para eles. As mulheres por outro lado, se um cara diz “nossa, seus olhos são lindos” elas tentam se controlar para não dizer “aceito” imediatamente. Homens são mais pé no chão, mais diretos, menos propensos a ficarem espalhando suas dúvidas emocionais aos quatro ventos, mais relaxados. Pelo menos em sua maioria. Assim como as mulheres, em sua maioria, também têm a tendência de confundir qualquer sentimento com amor, e buscam desesperadamente aquele que será o “homem da sua vida”, o que, devo dizer, é tão simples e fácil quanto pedir afetuosamente ao FBI para reativar o Megaupload.
E querem saber de outra coisa? Vi essa tirinha no Facebook uns tempos atrás que combina perfeitamente com o que estou dizendo:



A acusação encerra.


Outro ponto desse livro mais chato que o R.R. Soares interessantíssimo são as garotas. E há um ponto importante a ser notado: TODAS AS GAROTAS COM QUE ELE SE ENVOLVE SÃO MARAVILHOSAS!
E não me venham com desculpas dizendo que “ele enxergava a beleza interior”. NÃO! O autor deixa bem claro que elas poderiam ser modelos profissionais (uma que correu atrás dele até era), que eram loiras, lindas, magras, perfeitas. Ele também deixa claro que elas são loucas: uma é uma crente radical que queria apresentá-lo a toda sua família e esperar um sinal divino ANTES de sequer beijá-lo; outra que namorou com ele por um ano quase sem beijá-lo também porque a sua irmã também gostava dele; outra que terminou com ele e assim que soube que ele estava a fim de uma garota foi correndo lhe cobrar explicações. Certo, elas são estranhas.
E nem vou começar a falar da Juliana!
Mentira, vou sim. É minha sina, sabe? Falar sobre essas coisas imbecis...
Maldito livro.

Juliana. Ah, Juliana. A própria Fada Azul encarnada. Linda (não, sério?), inteligente, meiga, doce, intelectual, 15 anos de pura beldade. Nas palavras de Gutti Mendonça, claro, o apaixonado. Quem vamos analisá-la friamente sem nenhum pudor? \o/ \o/ \o/ \o/ \o/
Começando pelo linda. Ok, é difícil argumentar contra isso, uma vez que a beleza está nos olhos de quem vê, e só temos a opinião de um babaca apaixonado que terminou porque ela não sentia ciúmes dele. Ela dança jazz, joga vôlei, cuida da alimentação, vai à praia direto, se exercita, confio na palavra do babaca. Até porque ele só olha para garotas que poderiam ser modelos profissionais, certo?
Inteligente, esse é o adjetivo que eu adoro! Ele diz que ela só tira dez na escola, que mesmo estando no primeiro ano estuda o tempo todo para o vestibular etc. Aí, quando ela finalmente vai prestar o vestibular em várias, várias mesmo, faculdades, não passa em nenhuma.
Por dois anos seguidos.
Espera aí, COMO É?
Essa é a garota extremamente inteligente que você espalhava pra todo mundo, garoto? Qual é seu modelo de comparação, o Junior Kyle?
Meiga e doce. Ela chamou uma garota de feia e vaca por estar com ciúme. Um poço de doçura, realmente.
Intelectual, essa me fez rir. Gutti nos diz que ela devora livros (me sinto ultrajada), lê um livro por semana, é muito intelectual. E o único exemplar do tipo de leitura dela é mostrado nessa frase:

“Já estou terminando de ler Gossip Girl!”

...



Se uma série que a vida de patricinhas e mauricinhos podres de ricos que só sabem beber, festejar, copular e intrigar pode ser usada como parâmetro para intelectualidade, vamos abandonar os livros letivos e estudar Crepúsculo nas escolas, por favor.
E uma garota de 15 anos que aceita namorar tranquilamente um cara de 22 que mostrou obsessão por ela no SEGUNDO encontro, sem nem desconfiar... sei não...
Mas sabe o que é mais profundamente irritante no livro? As páginas e páginas de discursos vazios que diversos personagens fazem ao longo da história. Eu não estou brincando, tem um que preenche mais de uma folha!
MAIS!
DE!
UMA!
FOLHA!
Se eu quisesse ouvir discursos imbecis eu assistia o Big Brother, caramba!

Na verdade, a única pessoa não-estranha na história é a Camila, uma colega de trabalho do protagonista que aparece por meio capítulo, no máximo. Ela sim é uma garota interessante: realmente inteligente, realmente engraçada, realmente simpática e realmente independente. Curiosamente, também é a única que não poderia ser modelo, pois é uma garota meio gordinha e sem um rosto da Angelina Jolie. Curiosamente também, a única garota que ele nem sequer cogitou a possibilidade de ficar. Que beleza pra um cara que vive dando lição de moral nas garotas e como elas se importam com a aparência, não?
Imbecil.
Tudo bem, na próxima vai ser legal de verdade. Prometo.


E ele convidou o Federico para escrever só porque ele é um colírio Capricho. FALO MESMO!


Título: O preço de uma lição
Autor: Gutti Mendonça e Federico Devito
Editora: Novo Conceito
Ano:2011
Motivos pra dar de presente: se você quer cair nas graças de uma patricinha besta, é perfeito